O académico moçambicano Severino Ngoenha quer que os moçambicanos convirjam num propósito colectivo, enquanto nação, para que possam fazer face aos novos desafios culturais, ideológicos e de desenvolvimento do país.
O desejo de Ngoenha foi manifestado na última quinta-feira, na cidade da Maxixe, em Inhambane, no âmbito da implementação da II sessão Sul do Projecto Pensar Moçambique do Moza Banco, no qual foi orador, ao lado do professor e académico Frei Amaral.
Para Severino Ngoenha, que abordava o tema “Identidade: uma dimensão existencial sempre a inventar”,só enquanto estivermos unidos é que podemos suprir as necessidades daqueles que mais precisam, fazendo com que haja cada vez menos desequilíbrios sociais.
“Só enquanto tivermos um direccionamento colectivo é que poderemos fazer com que os menos favorecidos ao invés de uma aspirina, tenham duas. Aqueles que caminham dez quilómetros caminhem cinco e aqueles que têm apenas uma refeição, tenham então mais de uma…”, referiu Severino Ngoenha.
Frei Amaral, por seu turno, à luz do tema “Releitura histórico-antropológica do Homem a partir da ideia de casa como interioridade compartilhada” sublinhou a necessidade de olhar para a moçambicanidade como um processo contínuo de afirmação e reafirmação primeiro individual e depois colectiva.
“É preciso compreender que o todo se faz pelas partes. É preciso que haja auto-compreensão e aceitação de cada um de nós. só a partir dai que conseguiremos ter uma sociedade mais empática e solidária, garantindo que a ideia de um Moçambique unido esteja presente em todos nós”.
Já o membro da Comissão Executiva do Moza e responsável por proceder a abertura do evento, Jaime Joaquim, referiu-se à ocasião como sendo momento para “entoar o passado e resgatar profundas e valiosas lições que poderão iluminar o caminho que, actualmente, se pretende percorrer na rebusca dos valores da moçambicanidade”.
“Temos sobre os nossos ombros a nobre missão de forjar um futuro à altura dos feitos gloriosos dos nossos antepassados. Um futuro no qual a identidade moçambicana não apenas sobreviva, mas também floresça e brilhe como farol de inspiração para outras nações africanas e mundiais. Queremos que daqui a alguns anos possamos olhar para trás e dizer com orgulho que, com ajuda de todos os moçambicanos, o Projecto “Pensar Moçambique” Fez Acontecer e tornou-se um grande sucesso”, asseverou Jaime Joaquim.
Através do Projecto “Pensar Moçambique” o Moza leva a cabo sessões de conversa e debates, nos quais o Banco convida ideólogos e pensadores de várias esferas do conhecimento para que dêem o seu contributo no processo de valorização, rebusca e apropriação da identidade individual e colectiva da nação, enquanto moçambicanos.
Trata-se de um projecto que vai ser implementado nas três regiões do país, fazendo com que distintos pensadores e ideólogos contribuam com as suas ideias para o reforço da cultura, do patriotismo e do sentido de nação que já é colocado em causa pelas dinâmicas do mundo, sobretudo pela hiper-exposição às redes sociais e realidades virtuais distintas.
Todas as ideias partilhadas em cada uma das sessões de reflexão serão, posteriormente, compiladas em um livro que será disponibilizado para consulta em várias instituições moçambicanas, com destaque para as academias nacionais.
Desta forma, o Moza posiciona-se como um banco que se afirma enquanto entidade catalisadora para um renascimento cultural que inspire os moçambicanos a abraçarem, com orgulho, os seus valores e a transmiti-los às novas gerações.
O Moza Banco lançou, na última quinta-feira, 22 de Fevereiro, as sessões de conversa denominadas “Pensar Moçambique”, nas quais o Banco convida ideólogos e pensadores de várias esferas do conhecimento para que dêem o seu contributo no processo de valorização, rebusca e apropriação da identidade individual e colectiva da nação, enquanto moçambicanos.
Trata-se de sessões que vão decorrer nas três regiões do país, tendo o seu pontapé de saída tido lugar na sede do Moza, em Maputo, com a participação da renomada escritora Prémio Camões Paulina Chiziane e dos professores doutores Severino Nguenha e Nataniel Ngomane, na qualidade de oradores.
Dentre vários tópicos abordados, entre vivências e valências, Paulina Chiziane convidou aos presentes a valorizarem-se cada vez mais, focando nas suas origens e nos factores que os tornam únicos e diferentes.
“Não tenham vergonha de si mesmos. Antes de copiar o que o outro faz, conheça-te. A Paulina já recebeu vários rótulos. Algumas instituições religiosas já fizeram até orações em meu nome, mas eu sei quem sou: Uma mulher autêntica que se afirma como tal. Hoje, sou uma das mulheres mais influentes do Mundo simplesmente porque sou autêntica”, asseverou a escritora que se propôs a discutir “A utopia das independências africanas”.
Por seu turno, o Presidente do Fundo Bibliográfico e também orador no encontro, Nataniel Ngomane, direccionou as suas atenções na discussão sobre o sentido de entrega e sacrifício para o bem colectivo, trazendo como exemplo o “Primeiro Grupo de Estudantes moçambicanos em Cuba”, os quais foram convidados a regressar a casa na sequência do processo de descolonização e transição governativa em Moçambique.
“Tínhamos todos um propósito: queríamos contribuir para a construção da pátria. Muitos abandonaram os seus sonhos individuais para regressar ao país e arregaçar as mangas, colocando em prática o conhecimento até então adquirido, ao serviço da nação”, frisou Ngomane que reflectia sobre a necessidade de se ter um propósito que seja transversal a todos os moçambicanos.
Para o Presidente do Conselho de Administração do Moza, João Figueiredo, estas sessões irão contribuir significativamente para enaltecer e celebrar a riqueza cultural, intelectual e identitária de Moçambique.
“À medida que o mundo se torna cada vez mais homogéneo, corremos o risco de perder aquilo que nos torna únicos, que são as nossas tradições seculares, os nossos costumes enraizados, os nossos valores ancestrais. Mas enquanto Moza, o Banco que carrega a marca do Orgulho Moçambicano, erguemo-nos de forma destemida porque não queremos ser meros receptores de informação. Queremos reafirmar Moçambique enquanto país com cultura e valores sociais colectivos cintilantes”, sublinhou Figueiredo.
Sob o mote “Pensar Moçambique” o Moza Banco levará sessões de conversa e reflexão sobre a Construção e Reconstrução de Moçambique e Moçambicanidades nas três regiões do país, fazendo com que distintos pensadores contribuam com as suas ideias para o reforço da cultura, do patriotismo e do sentido de nação que já é colocado em causa pelas dinâmicas do mundo, sobretudo pela hiper-exposição às redes sociais e realidades virtuais distintas.
Assim, o Moza posiciona-se como um banco cuja preocupação vai além dos números. Um Banco que se pretende afirmar enquanto catalisador para um renascimento cultural que inspire os moçambicanos a abraçarem, com orgulho, os seus valores e a transmiti-los às gerações vindouras.
Com o objectivo de valorizar os feitos dos Heróis Moçambicanos que tombaram nas várias frentes de batalha para a “libertação da terra e dos homens”, o Moza juntou-se às autoridades do distrito de Marracuene para garantir a viabilização da festa dos 129 anos da Batalha de Gwaza Muthini, na qual dezenas de guerreiros deram as suas vidas para impedir a dominação estrangeira.
A efeméride que teve lugar no dia 02 de Fevereiro passado, permitiu igualmente contemplar a passagem do Dia dos Heróis Moçambicanos, assinalado logo no dia a seguir (03 de Fevereiro), com a participação de mais de 15 mil cidadãos nacionais e estrangeiros, numa concorrida cerimónia, em que a tradição e a cultura “passeavam de mãos dadas”.
No seu discurso de ocasião, a Secretária Permanente do Distrito de Marracuene, Nércia Sevene, enalteceu a contribuição dos parceiros, incluindo o apoio providenciado pelo Moza. “Queremos que o Gwaza Muthini seja uma celebração que ilumina o caminho para um futuro próspero e promissor para todos nós e para esta terra de guerreiros”. Acrescentou Nércia Sevene.
Para o Membro da Comissão Executiva, Jaime Joaquim, apoiar a realização das festividades do Gwaza Muthini significa para o Moza uma oportunidade de reforçar o sentido de pertença e de ligação com a História de Moçambique.
“É um prazer apoiar a realização destas celebrações, cooperando para a imortalização desta importante data da nossa História, ao mesmo tempo que vincamos o nosso papel como um Banco que potencia a cultura nacional. Com esta acção, queremos igualmente valorizar os nossos heróis, os quais se sacrificaram em nome da liberdade”, sublinhou Jaime Joaquim.
Durante este ano, o Moza pretende reforçar ainda mais as suas acções em nome da cultura moçambicana, com o objectivo de tornar a história de Moçambique atemporal e transversal às gerações. Ao fortalecer a cultura, o Banco acredita que também se robustece, uma vez que a sua marca carrega o símbolo do orgulho moçambicano – “Made in Mozambique”.
O académico moçambicano Severino Ngoenha quer que os moçambicanos convirjam num propósito colectivo, enquanto nação, para que possam fazer face aos novos desafios culturais, ideológicos e de desenvolvimento do país.
O desejo de Ngoenha foi manifestado na última quinta-feira, na cidade da Maxixe, em Inhambane, no âmbito da implementação da II sessão Sul do Projecto Pensar Moçambique do Moza Banco, no qual foi orador, ao lado do professor e académico Frei Amaral.
Para Severino Ngoenha, que abordava o tema “Identidade: uma dimensão existencial sempre a inventar”,só enquanto estivermos unidos é que podemos suprir as necessidades daqueles que mais precisam, fazendo com que haja cada vez menos desequilíbrios sociais.
“Só enquanto tivermos um direccionamento colectivo é que poderemos fazer com que os menos favorecidos ao invés de uma aspirina, tenham duas. Aqueles que caminham dez quilómetros caminhem cinco e aqueles que têm apenas uma refeição, tenham então mais de uma…”, referiu Severino Ngoenha.
Frei Amaral, por seu turno, à luz do tema “Releitura histórico-antropológica do Homem a partir da ideia de casa como interioridade compartilhada” sublinhou a necessidade de olhar para a moçambicanidade como um processo contínuo de afirmação e reafirmação primeiro individual e depois colectiva.
“É preciso compreender que o todo se faz pelas partes. É preciso que haja auto-compreensão e aceitação de cada um de nós. só a partir dai que conseguiremos ter uma sociedade mais empática e solidária, garantindo que a ideia de um Moçambique unido esteja presente em todos nós”.
Já o membro da Comissão Executiva do Moza e responsável por proceder a abertura do evento, Jaime Joaquim, referiu-se à ocasião como sendo momento para “entoar o passado e resgatar profundas e valiosas lições que poderão iluminar o caminho que, actualmente, se pretende percorrer na rebusca dos valores da moçambicanidade”.
“Temos sobre os nossos ombros a nobre missão de forjar um futuro à altura dos feitos gloriosos dos nossos antepassados. Um futuro no qual a identidade moçambicana não apenas sobreviva, mas também floresça e brilhe como farol de inspiração para outras nações africanas e mundiais. Queremos que daqui a alguns anos possamos olhar para trás e dizer com orgulho que, com ajuda de todos os moçambicanos, o Projecto “Pensar Moçambique” Fez Acontecer e tornou-se um grande sucesso”, asseverou Jaime Joaquim.
Através do Projecto “Pensar Moçambique” o Moza leva a cabo sessões de conversa e debates, nos quais o Banco convida ideólogos e pensadores de várias esferas do conhecimento para que dêem o seu contributo no processo de valorização, rebusca e apropriação da identidade individual e colectiva da nação, enquanto moçambicanos.
Trata-se de um projecto que vai ser implementado nas três regiões do país, fazendo com que distintos pensadores e ideólogos contribuam com as suas ideias para o reforço da cultura, do patriotismo e do sentido de nação que já é colocado em causa pelas dinâmicas do mundo, sobretudo pela hiper-exposição às redes sociais e realidades virtuais distintas.
Todas as ideias partilhadas em cada uma das sessões de reflexão serão, posteriormente, compiladas em um livro que será disponibilizado para consulta em várias instituições moçambicanas, com destaque para as academias nacionais.
Desta forma, o Moza posiciona-se como um banco que se afirma enquanto entidade catalisadora para um renascimento cultural que inspire os moçambicanos a abraçarem, com orgulho, os seus valores e a transmiti-los às novas gerações.
O Moza Banco lançou, na última quinta-feira, 22 de Fevereiro, as sessões de conversa denominadas “Pensar Moçambique”, nas quais o Banco convida ideólogos e pensadores de várias esferas do conhecimento para que dêem o seu contributo no processo de valorização, rebusca e apropriação da identidade individual e colectiva da nação, enquanto moçambicanos.
Trata-se de sessões que vão decorrer nas três regiões do país, tendo o seu pontapé de saída tido lugar na sede do Moza, em Maputo, com a participação da renomada escritora Prémio Camões Paulina Chiziane e dos professores doutores Severino Nguenha e Nataniel Ngomane, na qualidade de oradores.
Dentre vários tópicos abordados, entre vivências e valências, Paulina Chiziane convidou aos presentes a valorizarem-se cada vez mais, focando nas suas origens e nos factores que os tornam únicos e diferentes.
“Não tenham vergonha de si mesmos. Antes de copiar o que o outro faz, conheça-te. A Paulina já recebeu vários rótulos. Algumas instituições religiosas já fizeram até orações em meu nome, mas eu sei quem sou: Uma mulher autêntica que se afirma como tal. Hoje, sou uma das mulheres mais influentes do Mundo simplesmente porque sou autêntica”, asseverou a escritora que se propôs a discutir “A utopia das independências africanas”.
Por seu turno, o Presidente do Fundo Bibliográfico e também orador no encontro, Nataniel Ngomane, direccionou as suas atenções na discussão sobre o sentido de entrega e sacrifício para o bem colectivo, trazendo como exemplo o “Primeiro Grupo de Estudantes moçambicanos em Cuba”, os quais foram convidados a regressar a casa na sequência do processo de descolonização e transição governativa em Moçambique.
“Tínhamos todos um propósito: queríamos contribuir para a construção da pátria. Muitos abandonaram os seus sonhos individuais para regressar ao país e arregaçar as mangas, colocando em prática o conhecimento até então adquirido, ao serviço da nação”, frisou Ngomane que reflectia sobre a necessidade de se ter um propósito que seja transversal a todos os moçambicanos.
Para o Presidente do Conselho de Administração do Moza, João Figueiredo, estas sessões irão contribuir significativamente para enaltecer e celebrar a riqueza cultural, intelectual e identitária de Moçambique.
“À medida que o mundo se torna cada vez mais homogéneo, corremos o risco de perder aquilo que nos torna únicos, que são as nossas tradições seculares, os nossos costumes enraizados, os nossos valores ancestrais. Mas enquanto Moza, o Banco que carrega a marca do Orgulho Moçambicano, erguemo-nos de forma destemida porque não queremos ser meros receptores de informação. Queremos reafirmar Moçambique enquanto país com cultura e valores sociais colectivos cintilantes”, sublinhou Figueiredo.
Sob o mote “Pensar Moçambique” o Moza Banco levará sessões de conversa e reflexão sobre a Construção e Reconstrução de Moçambique e Moçambicanidades nas três regiões do país, fazendo com que distintos pensadores contribuam com as suas ideias para o reforço da cultura, do patriotismo e do sentido de nação que já é colocado em causa pelas dinâmicas do mundo, sobretudo pela hiper-exposição às redes sociais e realidades virtuais distintas.
Assim, o Moza posiciona-se como um banco cuja preocupação vai além dos números. Um Banco que se pretende afirmar enquanto catalisador para um renascimento cultural que inspire os moçambicanos a abraçarem, com orgulho, os seus valores e a transmiti-los às gerações vindouras.
Com o objectivo de valorizar os feitos dos Heróis Moçambicanos que tombaram nas várias frentes de batalha para a “libertação da terra e dos homens”, o Moza juntou-se às autoridades do distrito de Marracuene para garantir a viabilização da festa dos 129 anos da Batalha de Gwaza Muthini, na qual dezenas de guerreiros deram as suas vidas para impedir a dominação estrangeira.
A efeméride que teve lugar no dia 02 de Fevereiro passado, permitiu igualmente contemplar a passagem do Dia dos Heróis Moçambicanos, assinalado logo no dia a seguir (03 de Fevereiro), com a participação de mais de 15 mil cidadãos nacionais e estrangeiros, numa concorrida cerimónia, em que a tradição e a cultura “passeavam de mãos dadas”.
No seu discurso de ocasião, a Secretária Permanente do Distrito de Marracuene, Nércia Sevene, enalteceu a contribuição dos parceiros, incluindo o apoio providenciado pelo Moza. “Queremos que o Gwaza Muthini seja uma celebração que ilumina o caminho para um futuro próspero e promissor para todos nós e para esta terra de guerreiros”. Acrescentou Nércia Sevene.
Para o Membro da Comissão Executiva, Jaime Joaquim, apoiar a realização das festividades do Gwaza Muthini significa para o Moza uma oportunidade de reforçar o sentido de pertença e de ligação com a História de Moçambique.
“É um prazer apoiar a realização destas celebrações, cooperando para a imortalização desta importante data da nossa História, ao mesmo tempo que vincamos o nosso papel como um Banco que potencia a cultura nacional. Com esta acção, queremos igualmente valorizar os nossos heróis, os quais se sacrificaram em nome da liberdade”, sublinhou Jaime Joaquim.
Durante este ano, o Moza pretende reforçar ainda mais as suas acções em nome da cultura moçambicana, com o objectivo de tornar a história de Moçambique atemporal e transversal às gerações. Ao fortalecer a cultura, o Banco acredita que também se robustece, uma vez que a sua marca carrega o símbolo do orgulho moçambicano – “Made in Mozambique”.