Celebrámos em todo o País
Ainda no âmbito das iniciativas para assinalar a passagem dos 15 anos do Moza, o Banco juntou-se, recentemente, à Fundação Fernando Leite Couto (FFLC), para a materialização de uma série de eventos literários nas três regiões do país.
O objectivo destes eventos, que tiveram lugar em Xai-Xai, Beira e Nampula, assentava na promoção do desenvolvimento artístico e cultural do país, por meio da literatura, destacando o compromisso de ambas instituições em apoiar as artes e letras produzidas em Moçambique.
Nos três momentos, foram apresentadas e lançadas obras de escritores premiados que brindaram os respectivos auditórios com momentos de conversa à volta das várias temáticas abordadas nas suas “prosadas” narrativas.
Na província de Gaza, concretamente em Xai-Xai, os amantes da literatura testemunharam o lançamento da obra "Diamantes Pretos no Meio de Cristais", escrita por Maya Ângela, na qual a jovem autora apresenta-nos três universos independentes de narração, cujo fio condutor se estabelece com a “atemporalidade” da luta pela igualdade de direitos diante das diferenças raciais e de doenças pandémicas.
Já na cidade da Beira, em Sofala, o autor Miguel César usou do espaço da livraria Fundza para acolher algumas dezenas de leitores interessados em testemunhar o lançamento da sua obra intitulada "Geba: Onde o Tâmega desaguou no Índico". De acordo com o jornalista cultural Belmiro Adamugy, que foi o apresentador da obra, Miguel César serve-se de uma história de amor para nos convocar para uma viagem no tempo, “sem ser necessariamente ao passado, intimando-nos, ao mesmo tempo, para uma viagem interior, onde o Ethos de cada um de nós é o alvo a descobrir”.
A encerrar a série, Geremias Mendoso foi ao anfiteatro da Universidade Rovuma (UniRovuma), na cidade de Nampula, para proporcionar ao público local uma oportunidade singular de mergulhar na sua obra “Quando os Mochos Piam”, uma antologia de 36 contos, “cada um escrito com uma mestria ímpar e singular, basead, numa linguagem acessível e surpreendente. Em seus vários tons, a narrativa cultiva-se numa espécie de cinismo que não quer evoluir para o nível de violência do sarcasmo, nem se quer se convence a regressar ao nível básico da ironia”, disse Francisco Gaita, professor de literatura na Universidade Rovuma e, na ocasião, apresentador da obra.
Em todas as ocasiões, o Banco fez-se representar por membros da Comissão Executiva que, durante a abertura das sessões, foram unânimes em afirmar que “o Moza reconhece o valor da arte e literatura e o seu papel na preservação e valorização das diversas manifestações artísticas e culturais, da história e identidade nacionais, e por isso procura estimular e apoiar a criação literária no País. O Banco reafirma a sua inabalável aposta em contribuir activamente para o desenvolvimento sociocultural, apoiando artistas de todo o País, de Maputo ao Rovuma, do Índico ao Zumbo”.
A parceria institucional entre o Moza Banco e a Fundação Fernando Leite Couto contribui, desde 2019, para o fomento da criação literária, através do apoio à edição de livros, e outras actividades culturais de elevado impacto social em moçambique.
Para mais informações
Moza Banco:
E-mail: comunicacao@mozabanco.co.mz
19/07/2023