No quadro das celebrações das efemérides de Setembro (07 e 25 de Setembro) e do Dia da Paz, que hoje se comemora, o Moza Banco realizou, recentemente, um encontro de reflexão no qual juntou dois emblemáticos pensadores nacionais que reflectiram em torno do processo para o alcance da independência e do desenvolvimento de Moçambique. Trata-se do filósofo, crítico de arte e docente universitário Dionísio Bahule e do pesquisador e Chefe do Gabinete de Estudos, Assistência Jurídica e Auditoria do Notícias, Benedito Novela.
Sob o lema: “Da Vitória à Transformação - Uma Reflexão sobre o Processo de Independência e Desenvolvimento de Moçambique", Dionísio Bahule reflectiu em torno do “Caminho para a Independência de Moçambique, fazendo uma apresentação histórica e gradual do processo para a libertação do país, discutindo igualmente as figuras envolvidas.
No seu discurso, Bahule valorizou o papel daqueles que incansavelmente lutaram para a conquista da independência, olhando também para o facto de se terem inspirado positivamente, noutras geografias contextuais que impulsionaram o recrudescimento do espírito nacionalista entre os cidadãos moçambicanos.
Entretanto, para Dionísio Bahule, actualmente, há novas lutas que passam pelo combate ao neocolonialismo e, consequentemente, a rebusca de um sentido de patriotismo e de pertença. “É preciso que comecemos a olhar para dentro. Temos de rebuscar os nossos valores e fazer com que sejam eles a guiar o futuro dos cidadãos. Já não podemos nos limitar à mera replicação de modelos ocidentais”, frisou.
Coube ao pesquisador Benedito Novela partilhar a sua visão em torno do subtema: “Moçambique Hoje: Desafios e Oportunidades de Desenvolvimento”, à luz do qual analisou o actual estágio do Desenvolvimento económico e social do país, bem como o rol de oportunidades actualmente existentes.
De acordo com Novela, é preciso despertar a indústria adormecida e aproveitar as várias oportunidades que existem em diversos sectores de actividade, garantindo que o país tenha fontes diversificadas de receita.
“Somos um país rico em termos de recursos. Alguns desses inúmeros recursos já foram explorados no passado, mas hoje, considerável parte dessa indústria está toda ela adormecida. Passamos a vida a importar tudo e nunca nos damos tempo de pensar em novas soluções e modelos económicos”, lamentou Benedito Novela.
Já o Membro da Comissão Executiva, Jaime Joaquim, aproveitou a ocasião para destacar que o Moza é um Banco atento às várias oportunidades do mercado e se disponibiliza sempre para prover recursos financeiros aos vários investidores que pretendam investir em Moçambique.
“Enquanto Moza, a nossa preocupação é garantir que somos um parceiro confiável, do qual se pode contar. Nós já fazemos parte da história de Moçambique pois onde o moçambicano está nós também estamos”, sublinhou Jaime Joaquim que também moderou o encontro.
Celebrar as efemérides mais marcantes e relevantes para a história de Moçambique é um exercício necessário e indispensável para o Moza, por se um Banco que ostenta o orgulho nacional e Faz Acontecer há mais de uma década.